sexta-feira, 26 de junho de 2009

Dia, acaba não .



Dia,acaba não ...
Eu começo essa crônica da seguinte maneira. O que seria do homem sem a arte? Daí eu mesmo respondo, sem ela não somos nada, seriamos cidadões comuns. A arte é que nos diferencia deste mundo rotineiro e comum cheio de preocupações. Emprego, dinheiro ,casa ,conta pra pagar.
''Onde estiver dois ou três em meu nome eu estarei presente''. Essa frase é bem popular dita pelo artista mas famoso que já caminhou sobre a terra. Isso foi só para ilustrar um pensamento, eu não vou escrever sobre Jesus Cristo, mas sim da arte. Especificamente, de um amor de um homem pelo seu violão. Começo assim, com outra frase bastante batida:... o artista vai onde o povo está, só que não havia povo, apenas uns gatos pingados, três pessoas pra dizer a verdade. Quando eu cheguei a casa do senhor Adilson ontem e vi o seu violão, logo pensei ... vai começar a chatice. Quem nunca foi a uma festa em Brasília com muita bebida e um violão? Sempre tem aquele chato metido a tocar. Daí logo ele pega o violão e começa a arranhar uma melodia, algo tipo Legião Urbana, pais e filhos, continuando ... festa cheia de pessoas bêbadas desafinadas. Logo você pensa ,eu vou embora e vai mesmo. Mas pelo incrível que pareca ontem foi diferente. Pense comigo numa morena bem vistosa aquela dos sonhos de qualquer marmanjo, com curvas bem delicadas, essa morena era apenas seu violão o cara simplesmente a despiu numa categoria incrível, viajou por suas curvas tirando notas e notas musicais tocando e tocando sem parar com um amor enorme. Algo que faria qualquer Baden Power rolar no túmulo e Caetano e Gil ficarem com cara de bobo. Pois e fui testemunha de um amor de um homem comum por seu violão e pela música. Foi talvez o dia mas longo da minha vida e o mas prazeroso do qual queria que fosse eterno.
Obrigado Adilson !