sexta-feira, 6 de julho de 2012
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Um bêbado uivando pra lua
Entre as
árvores Pedro tropicando e cambaleando apenas a lua e o escrevedor como
testemunha.
Eu não estou
bêbado escrevedor, tomei só um golinho assim.
Estou
embriagado de amor, às vezes nem gosto de lembrar.
Me dá uma dor
no peito, ow dor doída .
O poeta já perguntava...
amar é algum defeito?
Ela me deixou,
me deixou, me deixou eu quero gritaaar!!!
Eu te pergunto:-
de quem é a boca?
Talvez
gritando as minhas palavras vão comover os anjos.
Estela, me
escuta sua maldita, ontem eu descobri que seu coração já tem outro dono.
Por isso bebi
novamente, um pouquinho de nada.
Eu não estou
bêbado pergunte ao escrevedor, esse bobão que fica me olhando.
Desgraça de
sentimento que me rebaixa fazendo-me sofrer. Dor miserável.
Dói tanto essa
droga de sentimento.
Porque não posso ser feliz sozinho?
Agora sou um passarinho que não sabe voar.
Maldito dia que eu vi os olhos de Estela.
Estou perdido, quem pode me compreender?
Nem eu mesmo me compreendo.
Se eu não fosse tão medroso acabava com essa
droga de uma vez.
Morte. Descanso para corpo e mente.
Estou nesse inferno escrevedor, vou deitar
aqui só um pouquinho.
Se soubesse o
quanto eu suspirava cada vez que eu escutava o tocar do salto no asfalto. Era
ela chegando, meu coração palpitava é ela Estela, nome doce Estela.
Vou dormir neste banquinho...
Ed.2012
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