sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Cronica de um brasileiro desesperado 6

Cronica de um brasileiro desesperado 6
Eu sou a bala disparada da arma de algum fulano sem rosto, carrego apenas o gosto amargo e muita dor, minha direção é incerta, estou numa velocidade incrivel cruzo a rua não acertei a Janaina que carrega sua menina de três anos no colo tem um poste passei de raspão, cruzei a avenida três estou perdida,enquanto sigo em frente vejo muita gente algumas no chão outras correndo ,passo em dispara pela faixa de pedestre não acertei o Pedrinho o Juquinha nem o seu Belarmino que foi comprar pão, derrepente vejo outras balas como eu. Quem vai morrer primeiro Bruno Jose ou o Pedro? Infelismente não posso contar meu segredo,tem um vovô marcando toca na sacada de um prédio grito:...sai da frente seu velho rabujento!
Por alguns segundos parece me ouvir, se abaixa para pegar um pano de chão, acerto o vidro dou boa noite pra tia que assiste tv na sala, saindo pelo teto a vista é linda vejo um mar imenso tô louca para mergulhar mas eu nasci para matar então o único lugar que eu fui descansar foi na nas costas do Jose de Alencar, estava no momento errado na hora errada ainda tentei gritar, agora ele não vai mas andar! Mas amanhã veremos uma pergunta comum, quem disparou? Policia ou bandido? caso arquivado....