segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

O poeta e a santa de cabeceira


O poeta e a santa de cabeceira
Isso é apenas um lampejo poético que depois da febre não vale de nada
Um sonho delirante em uma tarde qualquer
Apenas um clima de excitação do doente e sua santa de cabeceira
Suor, suor e lagrimas derramada,
Paradinha ela ouviu as minhas palavras

Santa, santinha sou menino feito de barro
Esse olhar pode me derreter
Não agüento esperar, essa falta de alimento vai me matar
Tenho muito pra contar, já chorei de joelhos ao pé do altar
Ninguém por mim é tão triste, saber que sou um ser só vagando por cantos ruas e becos escuros, minha cabeça gira, poeticamente penso em algo profundo
Todo jovem quer mudar o mundo mais isso é tão egoísta, quero viver para sempre
Um sábio disse uma vez:
Só me escute
Você não tem que se preocupar, jogue suas bobagens no ventilador do tempo, todo bla, bla, bla vai parar em algum lugar isso é poesia em movimento.
Ed.2012

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