sexta-feira, 23 de julho de 2010

Cronica de um brasileiro desesperado 10


Cronica de um brasileiro desesperado 10

BANG BANG TEMPOS MODERNOS.

sem cavalos botas esporas nem chapel, em qualquer tempo a violência é sempre a mesma
hoje não se sabe quem é mocinho policia ou ladrão, e o pobre do cidadão vira refém no meio disso tudo...vivemos um faroeste tempos modernos.
Assalto a joalheria

grita Jonas:..vamos velha, já pro canto. Não tente ser esperta isso é um assalto, se não fizer tudo da maneira correta enfio uma bala na sua cara e não terá um enterro como gostaria o caixão descera lacrado.
Miro seu comparsa:..ai filho de uma cadela pulguenta aqui ninguém tá de brincadeira, não faça nada de errado para não se arrepender depois. Agarrado lhe pela camisa o jogou no chão.
coloque a porra da mão para trás da nuca anda anda. em seguida começaram a quebrar a vitrine do balcão com o cano das armas colocando as jóias em sacolas. Tudo parecia resolvido quando Jonas teve a infeliz ideia de querer dinheiro também.
onde está o cofre?
Não temos cofre respondeu o velho.
Por favor já pegaram tudo implorou a pobre senhora.
Vamos cair fora! O tempo tá passando disse Miro.
Velho viado e mentiroso, acha que tenho cara de palhaço? Insiste Jonas engatilhou o revolver e atirou a sangue frio der repente um barulho. Parecendo o cantar de pneus. Assustados caminham até a porta e para surpresa geral..
caralho bicho!cade a porra do carro?
Onde tá sua mulher? Vanessa que esperava no carro de fuga havia deixado os dois na mão. uma veraneio se aproxima com uma sequência de tiros. Miro berra
corre bicho, os macaco tão atirando da uma olhada para o lado enquanto corria vê Jonas ser atingido nas costas os policiais descem da viatura e disparam mais dois tiros em Jonas já caído. Miro esbarra num fulano desavisado a sacola cai e abre espalhando tudo na calçada deitado no chão ele atira pra valer derrubando um dos policiais logo se levanta atravessa a rua Rubens Barbosa em meio aos carros, vê o cemitério á frente desesperado sobe no portão e pula , segue correndo entre túmulos tropeça e cai dentro de uma cova, com a respiração ofegante e o coração acelerado Miro transpirava muito, nervoso aponta a pistola para cima pressentindo algo errado pensa:
a porra da policia já está aqui, que merda! O primeiro fela da puta que colocar o focinho eu meto bala. Escuta conversas.
Eu vi o filho da puta entrando, deve está escondido.
Aparece bandidinho pé de chinelo, assassino de policia vamos te pegar. Sabe aquela vaca amiga de vocês? Entregou todo plano, eu sei quem é você, vou te dar três minutos para se entregar vou caçar você revirando todos os túmulos, não deixaremos um só cadáver enterrado.
Miro reconhece aquela voz
porra é o Zara
quem está no comando sou eu . Lembra do homem que te jogou naquele inferno? Pois é a minha obrigação é prender daí os burrocratas sentado atrás de mesas fizeram o favor de te soltar,bom isso não vem ao caso agora. Sabe que sou durão você agora tem dois minutos não há saída, já causaram muita confusão não há alivio invadiram minha cidade, beberam meu vinho, fumaram meu cigarro, mataram gente minha tudo isso eu sei nenhum de vocês conhece limites, enquanto Zara discursava Miro já avia deixado a cova..
há muitos entre nós que acham que a vida não passa de uma grande piada sem graça, mas eu e você já passamos por isso em lados opostos. Isso é o destino te prender só que agora vou te matar não falamos falsamente pois pra você cadeia é pouco, já está tarde seu tempo acabou.
Acabou mesmo mas não para mim, surge Miro no meio da neblina com a pistola pronta para matar.
O discurso foi bonito só que essas palavras pertence ao coringa! Ele não gosta de policia, chega de papo furado aqui é vida real.
atira seu verme grita Zara. Então Miro atira.
Coitado andou lendo gibi de mais..
algumas horas depois..
caminha Miro quase com o dia clareando vê um fusquinha caindo os pedaços parado num sinal algumas pessoas atravessam na faixa de pedestre rápido surpreende o motorista desavisado
desce logo desta lata velha, o homem nem reage, Miro entra no fusquinha e segue pela avenida engenho Antônio, alguns minutos depois vê a entrada da favela Brasília teimosa, desce do veiculo vai seguindo apé entre barracos becos e vielas até sumir...
E D F 2010

Um comentário:

virtus disse...

Eddy Fantasia, Ave!!!!

Naveguei no seu blog. Gostei muito.Estou te seguindo. Cuide-se bem. Um abração fraterno.